Fala-se muito sobre empatia. Você sabe que trata-se da capacidade de se colocar no lugar de outra pessoa, compreendendo seus sentimentos. Mas, como sentir o que o outro sente sem estar no corpo dele, olhar pela perspectiva dele?
Desafiador, não?
E se sentir o que o outro sente for, justamente, ter que perder um dos nossos 5 sentidos. Como seria sua vida sem a visão?
O Hospital Banco de Olhos São Pietro (HBO) atende diariamente diversos pacientes com baixa visão ou cegos. Nossa equipe é treinada e acostumada a atuar com esses pacientes, mas, até então, a empatia era apenas um sentimento.
No dia 2 de outubro o grupo de colaboradores participou de uma experiência prática no Centro de Reabilitação Visual do HBO.
Nossa imersão envolveu:
• Simulação de atividades da vida diária: vivencie as dificuldades e estratégias utilizadas para tarefas cotidianas sem o uso da visão.
• Treinamento de orientação e mobilidade: aprenda sobre a importância da autonomia e da independência para quem possui deficiência visual.
• Reflexão sobre autonomia: descubra como essas técnicas e exemplos podem ser inspiradores, mesmo para quem não é deficiente.
Um dos nossos principais sentidos é a visão, mas para quem não possui uma deficiência ou cegueira é difícil imaginar os desafios que essa falta gera. Por isso, acreditamos que é possível ver a vida com outros olhos, o da EMPATIA. Nossos colaboradores, que lidam diariamente com pacientes que perderam a visão, tiveram a oportunidade de sentir o que nossos pacientes sentem:
“Ter participado dessa experiência imersiva foi incrível. Ter a sensação de como o paciente com deficiência visual se sente e vivenciar as dificuldades que o mesmo encontra para realizar as tarefas do dia a dia foi desafiador e ao mesmo tempo muito importante para que possamos colaborar ainda mais com o bem-estar do paciente. A equipe multidisciplinar do CRV é extremamente atenciosa e acolhedora, estou muito grato por ter feito parte dessa imersão inédita!” Max William Furtado da Costa – colaborado do Centro de Consultas.
“Vivenciar a concretização de um projeto desta natureza, é de imensa satisfação para mim, pois pude acompanhá-lo desde sua idealização. Esta prática mostrou para os nossos colaboradores que atividades diárias simples para o seu cotidiano, podem ser muito complexas para outras pessoas. Puderam se colocar no lugar do próximo, refletir sobre suas dificuldades e observar como é difícil ser responsável por cuidar de alguém, coisa que aqui na instituição e para quem trabalha com saúde deve ser o maior motivador.” Verônica Matos – Fisioterapeuta do CRV.