Especialidades
Somos especialistas no cuidado integral da visão, contemplando: globo ocular, nervo e via óptica, anexos oculares e órbita. Nosso foco está no estudo e no tratamento de doenças e erros de refração apresentados pelo olho, que podem ocasionar alterações na visão. Contamos com equipamentos de alta tecnologia em oftalmologia com o selo da Zeiss Reference Center. Realizamos consultas, exames, cirurgias e tratamentos.
Obs.: As informações aqui contidas abaixo têm caráter eminentemente informativo e educacional. O seu conteúdo jamais deverá ser utilizado para autodiagnóstico, autotratamento e automedicação.
Yag Laser (Capsulotomia, Iridectomia):
O laser YAG (Yttrium-Aluminum-Garnet) é uma tecnologia laser utilizada em oftalmologia e em diversas outras áreas da medicina. O laser YAG em oftalmologia é comumente utilizado para procedimentos cirúrgicos no segmento posterior do olho, incluindo a cápsula posterior da lente intraocular após cirurgia de catarata.
APLICAÇÕES DO LASER YAG:
Capsulotomia Pós-catarata:
– Procedimento: Após a cirurgia de catarata, uma fina membrana chamada cápsula posterior pode se tornar opaca, causando uma condição chamada opacificação da cápsula posterior ou “opacificação da cápsula posterior após a cirurgia de catarata” (PCO). O laser YAG é utilizado para criar uma abertura na cápsula, permitindo que a luz alcance a retina e restaurando a visão.
– Benefícios: A capsulotomia com laser YAG é um procedimento rápido e geralmente indolor, realizado no consultório, proporcionando melhora imediata da visão.
Iridotomia a Laser:
– Procedimento: Em casos de glaucoma de ângulo fechado ou risco de glaucoma agudo, o laser YAG pode ser utilizado para criar uma abertura na íris, permitindo que o fluido intraocular flua mais livremente e reduzindo a pressão ocular.
– Benefícios: Esse procedimento pode ser uma alternativa à cirurgia tradicional, muitas vezes evitando a necessidade de intervenção cirúrgica.
Ciclofotocoagulação Transescleral a Laser:
– Procedimento: Pode ser utilizado em casos de glaucoma refratário, onde outros tratamentos não foram eficazes. O laser YAG é aplicado através da esclera (a parte branca do olho) para reduzir a produção de fluido intraocular.
– Benefícios: Pode ajudar a controlar a pressão intraocular em casos de glaucoma mais desafiadores.
Fotocoagulação retiniana a laser:
– Procedimento: A fotocoagulação retiniana a laser é um procedimento oftalmológico que utiliza um feixe de laser focalizado para tratar diversas condições da retina. A técnica é frequentemente empregada no tratamento de doenças como retinopatia diabética, retinopatia proliferativa, descolamento de retina, entre outras.
– Benefícios: Pode selar ou destruir vasos sanguíneos anormais na retina ou áreas de tecido que necessitam de tratamento. Isso ajuda a prevenir o vazamento de fluidos ou sangue, reduzindo assim o risco de danos à visão.
A Trabeculoplastia Seletiva a Laser (SLT):
– Procedimento: Utiliza um laser de baixa energia para tratar o trabeculado, a malha trabecular, que drena o humor aquoso no olho. Esse procedimento é frequentemente empregado no tratamento do glaucoma, uma condição ocular caracterizada pelo aumento da pressão intraocular, que pode levar a danos no nervo óptico e perda de visão.
– Benefícios: Reduz a pressão intraocular ao melhorar a drenagem do humor aquoso através do trabeculado. Diferentemente de outras formas de tratamento a laser para o glaucoma, a SLT utiliza uma energia laser seletiva que visa apenas as células pigmentadas na malha trabecular, preservando as células não pigmentadas circundantes.
O laser YAG é uma ferramenta valiosa em oftalmologia, oferecendo opções de tratamento eficazes e rápidas para certas condições oculares. Pacientes que estão considerando procedimentos com laser YAG devem discutir os benefícios, riscos e alternativas com seu oftalmologista para tomar decisões informadas sobre o cuidado ocular.
Acuidade visual
O exame de acuidade visual é uma avaliação padrão realizada para medir a capacidade do olho em distinguir detalhes finos e nítidos a uma determinada distância. Esse teste é fundamental para determinar a qualidade da visão e para prescrever óculos ou lentes de contato, se necessário. Aqui estão alguns aspectos importantes sobre o exame de acuidade visual:
Tabela de Snellen: A acuidade visual geralmente é medida usando a Tabela de Snellen, que consiste em letras ou símbolos de tamanhos variados. O paciente é posicionado a uma distância padrão da tabela e é solicitado a identificar as letras ou símbolos de menor tamanho que ele consegue enxergar claramente.
Angiografia fluoresceínica
A angiografia fluoresceínica é um exame diagnóstico oftalmológico que utiliza a fluoresceína, um corante fluorescente, para avaliar o sistema vascular da retina, coroide e disco óptico. Esse procedimento é frequentemente utilizado para diagnosticar e monitorar a retinopatia diabética, degeneração macular, oclusões vasculares e outras doenças oculares.
Corante Fluoresceína: A angiografia fluoresceínica envolve a injeção intravenosa de fluoresceína, um corante que brilha sob a luz ultravioleta. A fluoresceína é rapidamente transportada pelo sistema circulatório, permitindo a visualização dinâmica do fluxo sanguíneo no interior do olho. Após a injeção do corante, uma série de fotografias é tirada usando uma câmera especializada. O oftalmologista captura imagens em intervalos específicos para observar a progressão do corante através dos vasos sanguíneos na retina.
A angiografia fluoresceínica é um procedimento relativamente rápido, geralmente levando cerca de 15 a 30 minutos.
Autofluorescência
A autofluorescência é um exame oftalmológico que utiliza a capacidade natural dos tecidos oculares de emitir fluorescência quando expostos à luz. Esse exame, conhecido como autofluorescência ocular, é especialmente útil na avaliação de doenças da retina, permitindo aos oftalmologistas identificar áreas de acúmulo ou perda de pigmento.
É baseada na capacidade de certos componentes celulares, como lipofuscina, colágeno e melanina, emitirem luz fluorescente quando excitados por uma fonte de luz adequada. É frequentemente utilizada na avaliação de condições retinianas, como degeneração macular relacionada à idade (DMRI), distrofias retinianas, retinose pigmentar, doenças inflamatórias da retina e outras.
Biometria Ocular Óptica – IOL Master 500 (ZEISS)
É a técnica padrão ouro para o cálculo mais preciso do grau das lentes intraoculares.
O IOL master é um biômetro óptico de não contato que realiza medidas entre o vértex corneano até o epitélio pigmentar da retina, utilizando um método de interferometria de coerência óptica. A precisão do IOL Master se encontra em ±0.02 mm, ou melhor. Considerando que o método de medida do comprimento axial por biometria ultrassônica modo “A” possui uma acurácia em torno de 0.10 mm a 0.12 mm, a tomada de medidas pelo IOL Master representa uma melhora de 5X na acurácia dos resultados. Ainda, a ceratometria automática do IOL Master hoje é considerada um dos métodos mais precisos e reprodutíveis na oftalmologia, sendo de extrema importância no cálculo exato do poder dióptrico das lentes intraoculares. O IOL Master disponibiliza as fórmulas de última geração para o cálculo biométrico, importantes no cálculo biométrico de casos especiais, como nos pacientes submetidos a cirurgia refrativa prévia.
Biometria Ultrassônica (Ecobiometria)
Diferentemente da biometria óptica, usa ondas ecográficas para aferir o tamanho do globo ocular e calcular as lentes intraoculares. Tem a vantagem de não necessitar de transparência das estruturas oculares para fazer o exame. Usada em casos de catarata hipermadura ou com grande opacidade de meios que impedem o uso da biometria óptica.
Campimetria computadorizada (Campo Visual Computadorizado)
A campimetria computadorizada, também conhecida como campo visual computadorizado, é um exame oftalmológico que avalia a extensão e a sensibilidade do campo visual de um indivíduo. Objetivo do exame é avaliar a extensão do campo visual, identificando áreas de perda de visão periférica que podem resultar de condições como glaucoma, lesões no nervo óptico, distúrbios neurológicos e outras patologias.
Durante o exame, o paciente fixa o olhar em um ponto central enquanto luzes ou objetos aparecem em diferentes posições do campo visual. O paciente sinaliza quando percebe a presença desses estímulos visuais, permitindo ao profissional de saúde mapear as áreas de visão periférica.
Campimetria FDT (Frequency Doubling Technology)
A Campimetria FDT (Frequency Doubling Technology) é uma técnica avançada de campimetria que utiliza a propriedade psicofísica conhecida como duplicação de frequência para avaliar a função visual, especialmente o campo visual periférico. Esse teste é frequentemente utilizado na detecção precoce de condições como glaucoma, que podem causar danos nas áreas periféricas da visão antes de afetar a visão central.
Princípio de Duplicação de Frequência: A Frequency Doubling Technology baseia-se no princípio de que a sensibilidade ao contraste de algumas células ganglionares retinianas é mais sensível a estímulos que apresentam uma frequência espacial duplicada. Isso significa que essas células respondem de maneira mais intensa a padrões que têm uma frequência de alternância espacial duas vezes maior do que a frequência dos estímulos circundantes.
Estímulos Visuais Específicos: Durante o teste de Campimetria FDT, os pacientes são expostos a padrões de linhas finas que mudam de contraste em uma frequência específica de duplicação. Esses estímulos visuais são apresentados em diferentes áreas do campo visual.
Campimetria manual
A campimetria manual é um exame oftalmológico que avalia o campo visual do paciente de forma manual, utilizando instrumentos específicos e técnicas de estímulo visual. Ess teste é valioso para detectar alterações no campo visual, especialmente em condições como glaucoma, distúrbios neurológicos, ou outras patologias que podem afetar a percepção visual periférica.
Diferentes instrumentos podem ser usados na campimetria manual, como o perímetro de Goldmann e o perímetro de Humphrey. O perímetro de Goldmann utiliza uma cúpula e um estímulo de luz movendo-se em relação a essa cúpula. O perímetro de Humphrey, por outro lado, utiliza um método computadorizado com estímulos apresentados em uma tela.
Durante o exame, são apresentados estímulos visuais, como pontos de luz, em diferentes áreas do campo visual do paciente. O paciente é solicitado a responder sempre que perceber a presença desses estímulos, geralmente indicando a localização e intensidade da percepção.
Existem diferentes tipos de campimetria manual, incluindo a campimetria estática e a campimetria cinética. Na campimetria estática, os estímulos são apresentados de forma fixa em diferentes pontos, enquanto na campimetria cinética, os estímulos se movem no campo visual.
Ceratoscopia ou Topografia Corneana Computadorizada
É um exame que avalia a curvatura e a forma da córnea, a parte transparente e convexa da superfície frontal do olho. Tem como objetivo analisar a topografia da córnea, fornecendo informações detalhadas sobre a curvatura, elevação e irregularidades dessa estrutura ocular. Esses dados são fundamentais para o diagnóstico e monitoramento de condições corneanas, como ceratocone, astigmatismo e distorções da córnea.
Ao contrário da ceratoscopia tradicional, que utiliza anéis concêntricos para avaliar a córnea, a versão computadorizada emprega sensores e câmeras para obter dados mais precisos e gerar mapas tridimensionais da superfície corneana.
Além da curvatura, a topografia corneana computadorizada mapeia elevações e depressões na superfície da córnea. Essas informações são importantes para a detecção de distorções e para o planejamento de procedimentos cirúrgicos corneanos, como a cirurgia refrativa.
Ecobiometria ou Biometria Ultrassônica
A ecobiometria, também conhecida como biometria ultrassônica, é um exame oftalmológico utilizado para medir as dimensões do olho, especialmente o comprimento axial, que é a distância entre a superfície anterior da córnea e a retina. Esse exame é fundamental para o cálculo preciso da potência da lente intraocular (LIO) a ser implantada durante cirurgias de catarata ou procedimentos refrativos.
No pós-operatório da cirurgia de catarata, a ecobiometria é frequentemente realizada para verificar a precisão da potência da LIO implantada e, se necessário, realizar ajustes.
Além do comprimento axial, a ecobiometria pode medir a profundidade da câmara anterior, que é a distância entre a córnea e a lente natural do olho (cristalino). Essa medida é relevante para avaliar as características anatômicas do segmento anterior do olho.
A ecobiometria é útil no monitoramento de doenças oculares que afetam o comprimento axial, como o glaucoma, que pode causar alterações na estrutura do olho ao longo do tempo.
Ecografia ou ultrassonografia B
É uma técnica de imagem utilizada na oftalmologia para avaliar as estruturas oculares internas, indicada em casos de opacidades do meio ocular, hemorragias vítreas, descolamento de retina, tumores oculares, lesões intraoculares e para avaliar condições como oclusões vasculares e inflamações intraoculares.
Durante o exame, um gel é aplicado na superfície do olho para melhorar o acoplamento entre o transdutor e o globo ocular. O transdutor emite ondas sonoras de alta frequência que penetram nos tecidos oculares e retornam como ecos, formando imagens em tempo real.
A ultrassonografia B é particularmente útil para avaliar o segmento posterior do olho, incluindo a retina e o vítreo. Pode detectar descolamentos de retina, hemorragias vítreas e tumores intraoculares. No segmento anterior, a ultrassonografia B pode ser usada para avaliar o ângulo da câmara anterior, detectar corpos estranhos intraoculares e avaliar a profundidade da câmara anterior. Em casos de descolamento de retina, a ultrassonografia B é valiosa para avaliar a extensão e a localização da retina descolada, auxiliando no planejamento cirúrgico.
Tumores intraoculares, como melanomas ou hemangiomas, podem ser visualizados e medidas com precisão por meio da ultrassonografia B, contribuindo para o diagnóstico e acompanhamento dessas condições. Além disso, a ultrassonografia B pode ser utilizada para avaliar o nervo óptico em situações onde a opacidade dos meios ópticos dificulta a visualização direta, como em casos de catarata avançada.
Motilidade ocular
O exame de motilidade ocular é uma avaliação oftalmológica que visa examinar a capacidade dos olhos de se moverem harmoniosamente em todas as direções, permitindo uma visão binocular eficiente.
O exame analisa os seis músculos externos que controlam os movimentos dos olhos. Esses músculos são chamados de músculos reto superior, reto inferior, reto lateral, reto medial, oblíquo superior e oblíquo inferior.
É particularmente útil na detecção de distúrbios oculomotores, como estrabismo (desvio dos olhos), nistagmo (movimentos oculares involuntários), diplopia (visão dupla) e outras condições que afetam a motilidade ocular.
Durante o exame, o paciente é instruído a seguir um objeto em movimento, geralmente um ponteiro ou luz, com os olhos. O oftalmologista observa atentamente a amplitude e a suavidade dos movimentos oculares em todas as direções.
Uma motilidade ocular adequada é essencial para atividades diárias como dirigir, ler e acompanhar objetos em movimento. Distúrbios nessa área podem afetar significativamente a qualidade de vida.
Fotodocumentação
A fotodocumentação em oftalmologia refere-se ao uso de fotografia ou videografia para documentar visualmente condições oculares, alterações anatômicas, progressão de doenças e resultados de procedimentos médicos ou cirúrgicos.
O principal objetivo da fotodocumentação oftalmológica é criar um registro visual preciso e detalhado das condições oculares do paciente ao longo do tempo. Isso facilita a avaliação de mudanças, progressão de doenças e resposta a tratamentos.
Fundoscopia direta
É um exame que permite a visualização do fundo do olho, incluindo a retina, o disco óptico, os vasos sanguíneos e outras estruturas importantes. Nesse procedimento, o oftalmologista utiliza um oftalmoscópio direto para iluminar e examinar o fundo do olho do paciente. Uma fonte de luz, um sistema de lentes e um espelho, permitem visualizar o fundo do olho do paciente.
Antes do exame, o paciente é instruído a dilatar as pupilas com colírios, o que facilita a visualização do fundo do olho. A dilatação pupilar proporciona uma abertura maior para a entrada da luz. Para realizar a fundoscopia direta, o ambiente do consultório é muitas vezes mantido escuro. Isso melhora a visibilidade das estruturas internas do olho. O paciente é solicitado a fixar o olhar em um ponto específico enquanto o oftalmologista se aproxima e examina o fundo do olho.
A fundoscopia direta é muitas vezes complementada por outros exames, como angiografia fluoresceínica, tomografia de coerência óptica (OCT) e campimetria, para uma avaliação oftalmológica abrangente.
A fundoscopia direta é uma parte integral do exame oftalmológico, permitindo que o profissional de saúde visualize diretamente as estruturas internas do olho. Seu papel é fundamental na detecção precoce de condições oftalmológicas e no monitoramento da saúde ocular ao longo do tempo.
Gonioscopia
A gonioscopia é um exame oftalmológico que avalia a anatomia do ângulo da câmara anterior do olho. O ângulo da câmara anterior é a região onde a córnea e a íris se encontram, e é crucial para a drenagem do humor aquoso, o fluido intraocular.
O principal objetivo da gonioscopia é examinar o ângulo da câmara anterior para determinar se ele é aberto, estreito ou fechado. Essa informação é crucial para avaliar o risco de glaucoma e para o diagnóstico diferencial de várias condições oculares.
O gonioscópio é o instrumento utilizado na gonioscopia. Esse dispositivo consiste em uma lente especial montada em um espelho que é colocado diretamente na superfície ocular para permitir uma visão ampliada do ângulo da câmara anterior.
Antes do exame, o oftalmologista pode administrar colírios para dilatar a pupila e melhorar a visualização do ângulo da câmara anterior. Além disso, o paciente é frequentemente instruído a fixar o olhar em um ponto específico durante o exame.
Mapeamento de Retina
Exame que avalia toda a retina em busca de alterações nas partes centrais e periféricas, assim como no nervo óptico e vasos sanguíneos. Necessário em pacientes míopes, diabéticos e com outras doenças sistêmicas. Antes de realizar esse exame, o paciente geralmente necessita pingar colírios para dilatar as pupilas.
O mapeamento de retina é essencial para a detecção precoce de patologias oculares, proporcionando aos profissionais de saúde a oportunidade de intervir precocemente e reduzir o risco de complicações.
O mapeamento de retina é frequentemente utilizado em conjunto com outros exames oftalmológicos para fornecer uma avaliação abrangente da saúde ocular. Isso pode incluir a gonioscopia, exames de campo visual e testes de acuidade visual.
Microscopia Especular da Córnea
Tem função de avaliar as células da camada mais profunda da córnea, de forma quantitativa e qualitativa. Exame indicado no pré-operatório de cirurgias oculares como a cirurgia de catarata, de glaucoma e transplante de córnea, assim como nos usuários de lentes de contato e nas degenerações e distrofias de córnea.
O principal objetivo da microscopia especular da córnea é analisar as células endoteliais, que formam a camada mais interna da córnea. Essas células são essenciais para manter a clareza e a função óptica da córnea.
Retinografia
A retinografia é um exame oftalmológico que utiliza a fotografia para capturar imagens detalhadas do fundo do olho, especificamente da retina. Essa técnica fornece um registro visual preciso e é frequentemente utilizada para diagnóstico, monitoramento e documentação de diversas condições oculares como retinopatia diabética, degeneração macular, glaucoma, retinopatia hipertensiva e outras patologias que afetam a retina.
A retinografia é realizada com o uso de câmeras fotográficas especializadas, muitas vezes acopladas a instrumentos oftalmológicos como oftalmoscópios ou retinógrafos. Esses equipamentos são projetados para capturar imagens de alta resolução do fundo do olho.
Em alguns casos, o paciente pode precisar de dilatação pupilar antes do exame para permitir uma melhor visualização das estruturas do fundo do olho.
Teste do olhinho
O teste do olhinho, também conhecido como teste do reflexo vermelho ou teste do reflexo pupilar vermelho, é um exame oftalmológico simples e não invasivo que é realizado em recém-nascidos para avaliar a saúde ocular e identificar possíveis problemas visuais, tais como catarata congênita, opacidades corneanas, glaucoma congênito, retinoblastoma (um tipo de câncer ocular), entre outras.
Esse teste é uma parte importante dos cuidados com a saúde ocular neonatal, permitindo a intervenção precoce para prevenir complicações visuais no futuro.
O teste do olhinho é geralmente realizado ainda na maternidade, pouco após o nascimento do bebê. Ele pode ser repetido em consultas de acompanhamento, se necessário.
Método do Reflexo Vermelho:
O exame é baseado na observação do reflexo vermelho que ocorre quando a luz incide sobre a retina. Esse reflexo é devido à presença de sangue na retina, que reflete a luz de volta para o observador.
O teste do olhinho é realizado de forma rápida e não causa desconforto significativo ao recém-nascido. Geralmente, é bem tolerado pelos bebês.
Tomografia de Coerência Óptica – OCT
É uma tecnologia de imagem médica não invasiva que proporciona imagens em alta resolução das estruturas internas de tecidos biológicos. Embora seja amplamente utilizada em várias especialidades médicas, a OCT tem uma aplicação significativa na oftalmologia, permitindo a visualização detalhada das camadas da retina, coroide e nervo óptico.
A OCT é baseada no princípio da interferometria de baixa coerência. Ela utiliza um feixe de luz para criar imagens tridimensionais de tecidos biológicos com resolução micrométrica. Tem a capacidade de capturar imagens em tempo real e em alta resolução. Isso possibilita uma avaliação detalhada da morfologia e espessura dessas estruturas.
É utilizada para o diagnóstico e monitoramento de condições como degeneração macular relacionada à idade (DMRI), edema macular diabético, glaucoma, doenças da coroide, distrofias retinianas e descolamento de retina.
Cirurgias antiglaucomatosas
As cirurgias antiglaucomatosas são procedimentos oftalmológicos realizados com o objetivo de reduzir a pressão intraocular em pacientes diagnosticados com glaucoma. O glaucoma é uma condição ocular caracterizada pelo aumento da pressão intraocular, que pode levar a danos no nervo óptico e perda progressiva da visão. As cirurgias antiglaucomatosas visam melhorar a drenagem do humor aquoso, o fluido intraocular, para controlar a pressão intraocular e prevenir a progressão da doença.
Alguns tipos comuns de cirurgias antiglaucomatosas:
Trabeculectomia: Procedimento cirúrgico que cria uma abertura no tecido escleral para facilitar a drenagem do humor aquoso para uma bolsa subconjuntival. Isso reduz a pressão intraocular. Às vezes, um dispositivo de drenagem (como um tubo de Ahmed ou válvula de Molteno) pode ser implantado para facilitar a drenagem.
Cirurgia de Mínima Invasão (MIGS – Minimally Invasive Glaucoma Surgery): São procedimentos menos invasivos destinados a pacientes com glaucoma em estágios mais leves. Exemplos incluem a implantação de stents (dispositivos microscópicos) no canal de Schlemm para melhorar a drenagem ou a remoção do trabeculado para aumentar a passagem do humor aquoso.
Ciclofotocoagulação: É um procedimento que utiliza laser para destruir parte do corpo ciliar, a estrutura que produz o humor aquoso. Isso reduz a produção do fluido, diminuindo assim a pressão intraocular.
Esclerectomia Profunda Não Penetrante (DNPES – Deep Non-Penetrating Sclerectomy): Nesse procedimento, uma janela é criada na esclera para permitir a drenagem do humor aquoso. Ao contrário da trabeculectomia, a DNPES não atravessa completamente a espessura da esclera, reduzindo assim o risco de complicações.
Ciclofotocoagulação a Laser Transescleral: Essa abordagem utiliza um laser para tratar as camadas mais externas do corpo ciliar através da esclera. É geralmente considerada quando outras opções cirúrgicas não são adequadas.
Goniopunctura: A goniopunctura é um procedimento onde pequenos orifícios são feitos na malha trabecular para melhorar a drenagem do humor aquoso. Este procedimento é menos invasivo do que a trabeculectomia.
Implante de Dispositivos de Drenagem (Express Shunt, iStent, Xen Gel Stent, entre outros): Dispositivos de drenagem são pequenos implantes que facilitam a saída do humor aquoso. O iStent, por exemplo, é implantado no trabeculado para melhorar a drenagem. O Xen Gel Stent é inserido para criar uma via de drenagem subconjuntival.
Canaloplastia: A canaloplastia é um procedimento em que um cateter é usado para dilatar o canal de Schlemm, facilitando a drenagem do humor aquoso.
Laser Argônio: O laser argônio pode ser usado para realizar iridotomias ou iridectomias periféricas, criando aberturas na íris para facilitar a drenagem do humor aquoso.
Ciclofotocoagulação Endoscópica: Uma fibra endoscópica é usada para aplicar laser diretamente nas estruturas do corpo ciliar, reduzindo a produção de humor aquoso.
A escolha da cirurgia antiglaucomatosa dependerá do tipo específico de glaucoma, gravidade da condição, resposta a tratamentos anteriores e outras considerações médicas.
Cirurgias conjuntivais
As cirurgias conjuntivais referem-se a procedimentos cirúrgicos realizados na conjuntiva, a membrana mucosa transparente que reveste a superfície interna das pálpebras e a parte branca do olho. Esses procedimentos são realizados para tratar uma variedade de condições oculares, como pterígio, tumores conjuntivais, cistos e outras anormalidades que afetam a conjuntiva. Aqui estão alguns tipos comuns de cirurgias conjuntivais:
Remoção de Pterígio: O pterígio é um crescimento anormal da conjuntiva sobre a córnea. A cirurgia para remoção de pterígio envolve a excisão do tecido conjuntival anormal e, em alguns casos, o uso de enxertos conjuntivais para cobrir a área afetada e prevenir recorrências.
Ressecção de Tumores Conjuntivais: Tumores na conjuntiva, embora geralmente benignos, podem necessitar de remoção cirúrgica para evitar complicações. A ressecção de tumores conjuntivais é realizada para extrair o crescimento anormal e preservar a saúde ocular.
Cirurgia de Biópsia Conjuntival: Quando há suspeita de condições mais sérias ou malignas, pode ser necessário realizar uma biópsia conjuntival. Isso envolve a remoção de uma pequena amostra de tecido para análise laboratorial.
Exérese de Cistos Conjuntivais: Cistos conjuntivais são bolsas cheias de líquido que podem se formar na conjuntiva. A exérese de cistos conjuntivais é realizada para remover essas bolsas e aliviar qualquer desconforto associado.
Reconstrução de Defeitos Conjuntivais: Em casos de grandes remoções ou lesões que resultam em defeitos conjuntivais, pode ser necessário realizar procedimentos de reconstrução para restaurar a integridade da conjuntiva.
Crioterapia Conjuntival: A crioterapia envolve o congelamento de tecido usando nitrogênio líquido. Pode ser usada na conjuntiva para tratar lesões pré-cancerosas ou certos tipos de tumores.
Reparo de Lacerações ou Lacerações Conjuntivais: Lacerações ou lacerações na conjuntiva podem ocorrer devido a trauma ou acidentes. A cirurgia é realizada para reparar essas lesões, muitas vezes envolvendo suturas para fechar a laceração.
Plicatura Conjuntival: A plicatura conjuntival é um procedimento em que a conjuntiva é suturada para reduzir o tamanho da área exposta, como em casos de olho seco grave ou desconforto causado por uma grande área de exposição conjuntival.
Amnioplastia Conjuntival: Em casos de graves condições oculares, como síndrome de olho seco grave, a amnioplastia conjuntival pode ser realizada. Este procedimento envolve o uso de membrana amniótica para cobrir e proteger a conjuntiva.
Transplante Conjuntival: Em situações em que é necessário substituir uma grande área da conjuntiva, pode ser realizado um transplante de tecido conjuntival.
Cirurgia Reconstrutiva da Conjuntiva: Procedimentos de cirurgia reconstrutiva podem ser realizados para corrigir defeitos ou anomalias conjuntivais congênitas.
É importante destacar que a escolha do tipo de cirurgia conjuntival dependerá da condição específica do paciente e da natureza da afecção ocular.
Cirurgias corneanas
As cirurgias corneanas são procedimentos oftalmológicos realizados na córnea, a parte transparente da frente do olho. Essas cirurgias visam corrigir distorções na forma ou na transparência da córnea para melhorar a visão. Aqui estão alguns tipos comuns de cirurgias corneanas:
Ceratoplastia ou Transplante de Córnea: É um procedimento em que a córnea é substituída por um enxerto saudável de um doador. Pode ser total (transplante de córnea completa) ou parcial, dependendo da extensão da doença ou lesão corneana.
Cirurgia Refrativa a Laser (LASIK, PRK, LASEK, SMILE): Essas cirurgias são realizadas para corrigir erros refrativos, como miopia, hipermetropia e astigmatismo.
LASIK (Laser-Assisted In Situ Keratomileusis): Envolve a criação de um flap corneano, seguido pela aplicação de laser para remodelar a córnea e corrigir a visão.
PRK (Photorefractive Keratectomy): Não utiliza um flap, mas remove diretamente a camada superficial da córnea antes de aplicar o laser.
LASEK (Laser Epithelial Keratomileusis): Similar ao LASIK, mas com a camada superficial da córnea sendo preservada por um breve período após a aplicação do laser.
SMILE (Small Incision Lenticule Extraction): Uma técnica minimamente invasiva que cria um pequeno disco dentro da córnea para corrigir a visão.
Anéis Intraestromais (Implantes de Anel Corneano): São pequenos segmentos implantados na córnea para remodelar sua curvatura e corrigir irregularidades, como ceratocone.
Queratoplastia Condutiva (CK – Conductive Keratoplasty): A CK é uma técnica que utiliza calor gerado por radiofrequência para encolher as fibras do colágeno na periferia da córnea, modificando sua curvatura e corrigindo a visão de perto (presbiopia).
Implante de Lente Intraocular (ICL – Implante de Colámero Fácico): Em casos de erros refrativos mais complexos ou intolerância às cirurgias a laser, uma lente intraocular pode ser implantada para corrigir a visão.
Queratotomia Radial (RK – Radial Keratotomy): Embora menos comum atualmente, a RK é uma técnica na qual incisões radiais são feitas na córnea para corrigir miopia.
Remoção de Pterígio: O pterígio é um crescimento anormal da conjuntiva sobre a córnea. A remoção cirúrgica pode ser necessária se causar desconforto ou afetar a visão.
Ceratotomia Limbar Arciforme (ALK – Arcuate Limbal Keratotomy): A ALK é uma técnica que envolve incisões no limbo corneano para corrigir astigmatismo.
Crosslinking Corneano (CXL): O CXL é um procedimento utilizado para fortalecer a córnea em casos de ceratocone, retardando ou interrompendo sua progressão.
Implante de Anel Corneano Intraestromal: Similar aos anéis intraestromais, esse procedimento envolve a inserção de segmentos na córnea para corrigir irregularidades e distorções corneanas.
Lentectomia Anterior: A lentectomia anterior envolve a remoção da lente natural do olho para corrigir erros refrativos.
É importante notar que a escolha da cirurgia corneana dependerá da condição específica do paciente, do tipo de problema refrativo ou da patologia corneana.
Cirurgia de catarata
A cirurgia de catarata é um procedimento oftalmológico comum realizado para tratar a opacificação do cristalino, conhecida como catarata. A catarata ocorre quando a lente natural do olho, o cristalino, torna-se turva, resultando em visão embaçada ou obscurecida. A cirurgia de catarata envolve a remoção do cristalino opaco e sua substituição por uma lente artificial intraocular. Aqui estão os principais aspectos relacionados às cirurgias de catarata:
Facoemulsificação: A técnica de cirurgia de catarata mais comum é a facoemulsificação. Nesse procedimento, um pequeno instrumento ultrassônico é usado para fragmentar a catarata em pequenos pedaços que são, então, aspirados para fora do olho.
Cirurgia Extracapsular: Em casos mais avançados, a cirurgia extracapsular pode ser realizada, envolvendo a remoção de uma parte maior da catarata intacta.
Implante de Lente Intraocular (LIO): Após a remoção da catarata, uma lente intraocular é colocada no lugar do cristalino para restaurar a capacidade de focalizar a luz na retina. Existem diferentes tipos de lentes, incluindo lentes monofocais, lentes multifocais e lentes tóricas para corrigir astigmatismo.
Cirurgia Assistida por Laser (Laser-Assisted Cataract Surgery – LACS): Algumas cirurgias de catarata são realizadas com o auxílio de lasers para realizar algumas etapas do procedimento, como criar incisões ou fragmentar a catarata.
Técnica de Incisão Pequena (Small Incision Cataract Surgery – SICS): A SICS envolve uma incisão um pouco maior que a facoemulsificação, mas menor que a cirurgia extracapsular.
Cirurgia de Catarata Pediátrica: Em crianças com catarata congênita, a abordagem cirúrgica pode ser adaptada para preservar o desenvolvimento visual. O implante de lentes intraoculares pode ser adiado em alguns casos.
Cirurgia de Catarata em Pacientes com Glaucoma: Pacientes com glaucoma podem se beneficiar de uma abordagem combinada, onde a cirurgia de catarata é realizada ao mesmo tempo que a cirurgia do glaucoma, como a trabeculectomia.
Cirurgia Refrativa Durante a Cirurgia de Catarata: Em alguns casos, a cirurgia de catarata pode ser uma oportunidade para corrigir erros refrativos, como miopia, hipermetropia ou astigmatismo, por meio do implante de lentes intraoculares especializadas.
Cirurgias de vias lacrimais e órbita
As cirurgias de vias lacrimais e órbita referem-se a procedimentos oftalmológicos realizados para tratar condições relacionadas ao sistema de drenagem lacrimal e à cavidade orbital ao redor dos olhos. Esses procedimentos visam corrigir obstruções, infecções, tumores ou outras anormalidades nessas áreas. Aqui estão alguns tipos comuns de cirurgias de vias lacrimais e órbita:
Dacriocistorrinostomia (DCR): A DCR é um procedimento realizado para tratar a obstrução nas vias lacrimais. Envolve a criação de uma comunicação direta entre a cavidade nasal e o saco lacrimal para permitir a drenagem adequada das lágrimas.
DCR Endoscópica: Essa abordagem utiliza endoscopia para visualizar e tratar a obstrução das vias lacrimais, evitando incisões externas. Pode ser uma opção menos invasiva em comparação com a DCR tradicional.
Jones Tube: Em casos de obstruções severas e irreversíveis, pode ser necessário inserir um tubo de silicone (Jones Tube) para criar uma passagem permanente para as lágrimas da cavidade lacrimal até a cavidade nasal.
Cirurgia de Retalho Conjuntival: Em alguns casos, a obstrução nas vias lacrimais pode ser tratada com a criação de um retalho conjuntival para direcionar as lágrimas para uma abertura alternativa na cavidade nasal.
Exploração de Vias Lacrimais: Em casos de obstruções parciais ou desconhecidas, a exploração das vias lacrimais pode ser realizada para identificar e corrigir o problema.
Orbitotomia: A orbitotomia é um procedimento que envolve a abertura cirúrgica da cavidade orbital para acessar e tratar condições como tumores, abscessos ou fraturas.
Remoção de Tumores Orbitais: Tumores orbitais podem ser benignos ou malignos e requerem remoção cirúrgica. O procedimento pode envolver a ressecção parcial ou completa do tumor, dependendo da natureza e localização.
Correção de Fraturas Orbitais: Fraturas na órbita ocular podem ser corrigidas cirurgicamente para restaurar a anatomia normal e evitar complicações, como diplopia (visão dupla).
Descompressão Orbitária: Em casos de doenças como a doença de Graves, que causa proptose (olhos salientes), a descompressão orbitária pode ser realizada para aliviar a pressão na cavidade orbital.
Biópsia Orbital: Uma biópsia orbital pode ser necessária para diagnosticar condições como tumores ou inflamações na órbita.
Reconstrução Orbitária: Após a remoção de tumores ou fraturas extensas, a reconstrução orbitária pode ser realizada para restaurar a forma e a função normais da cavidade orbital.
Exenteração Orbital: Em casos extremos, quando há envolvimento grave de tumores ou infecções na órbita, pode ser necessário realizar uma exenteração orbital, que envolve a remoção completa do conteúdo orbital.
Cirurgias vitreorretinianas
As cirurgias vitreorretinianas são procedimentos oftalmológicos que visam tratar patologias que afetam o vítreo e a retina, estruturas localizadas na parte posterior do olho. Essas cirurgias são realizadas para corrigir condições como descolamento de retina, membranas epirretinianas, buracos maculares, hemorragias vítreas e outras complicações que podem comprometer a visão. Abaixo estão algumas das cirurgias vitreorretinianas mais comuns:
Vitrectomia: A vitrectomia é um procedimento no qual o vítreo, o gel transparente que preenche o interior do olho, é removido para tratar diversas condições, como descolamento de retina, hemorragia vítrea ou corpos flutuantes persistentes. Durante a cirurgia, o vítreo é substituído por uma solução salina, gás ou óleo de silicone.
Descolamento de Retina: A cirurgia de descolamento de retina envolve a identificação e a reparação do local de descolamento da retina. Pode incluir técnicas como a vitrectomia, a aplicação de crioterapia (congelamento) ou laser para fixar a retina no lugar.
Membrana Epirretiniana: Essa cirurgia é realizada para remover membranas epirretinianas que se formam na superfície da retina e podem causar distorção da visão. A vitrectomia muitas vezes é combinada com a remoção da membrana.
Cirurgia de Buraco Macular: Buracos maculares são aberturas na mácula, a região central da retina responsável pela visão detalhada. A cirurgia geralmente envolve a remoção do vítreo, a aplicação de laser ou uma manobra para fechar o buraco.
Substituição do Vítreo: Em algumas cirurgias, o vítreo removido durante a vitrectomia é substituído por uma substância temporária, como gás ou óleo de silicone. Essa substituição fornece suporte à retina durante a cicatrização.
Cirurgia de Hemorragia Vítrea: Em casos de hemorragia vítrea significativa, a vitrectomia é realizada para remover o sangue e outras substâncias que podem estar obstruindo a visão.
Cirurgia de Retinopatia Diabética: Em casos avançados de retinopatia diabética, onde há formação de novos vasos sanguíneos anormais, a vitrectomia pode ser realizada para remover os vasos sanguíneos anômalos e prevenir hemorragias.
Cirurgia de Trauma Ocular: Em casos de trauma ocular que levam a descolamento de retina, hemorragia vítrea ou outras lesões, a cirurgia vitreorretiniana pode ser necessária para reparar e restaurar a função visual.
Retirada de Corpos Estranhos: Em situações de trauma, a vitrectomia pode ser realizada para remover corpos estranhos que tenham penetrado no olho.
Cirurgia de Proliferação Vítreo-Retiniana (PVR): A PVR é uma complicação grave que pode ocorrer após cirurgias anteriores de retina. A vitrectomia é frequentemente realizada para tratar essa condição, que envolve a formação de membranas e aderências que podem causar descolamento recorrente de retina.
Plástica Ocular
Cirurgia Plástica Ocular, também conhecida como Oculoplástica, é a área da oftalmologia que cuida da região palpebral, periocular e frontal. Essa subespecialidade visa a correção de anormalidades das pálpebras e do sistema lacrimal, sejam elas de natureza funcional ou estética, sempre com a preocupação máxima em proteger e preservar as estruturas oculares, assim como a função visual.
A urologia é uma especialidade clínica e cirúrgica que atua sobre próstata, rins, ureteres, bexiga, uretra, bem como diagnostica e trata as demais doenças do sistema urinário de homens e mulheres e do sistema reprodutor masculino.
O serviço de urologia do Grupo São Pietro atende em dois formatos: Pronto Atendimento Urológico para urgências e agendamento de consultas. Nessas modalidades é possível fazer o diagnóstico e o tratamento de patologias ligadas ao trato urinário. Trata desde problemas mais simples, como infecções urinárias, até tratamentos cirúrgicos complexos de neoplasias malignas do trato urinário masculino e feminino, bem como dos órgãos genitais masculinos.
O Pronto Atendimento é a forma mais rápida, fácil e eficiente de tratar doenças urológicas em Porto Alegre, pois o paciente é recebido diretamente pelo especialista. Outro diferencial é a possibilidade de fazer exames e pequenas intervenções cirúrgicas na unidade. Ou seja, tudo em um único lugar.
O Grupo São Pietro é uma instituição especialista em urologia e oftalmologia. Além dessas especialidades, em nossa unidade Hospital São Pietro Prime Day, atendemos traumatologia, alergologia, pediatria e vascular. Contamos com atendimento particular e com uma rede diversificada de convênios.
A alergologia é uma especialidade médica que se dedica ao estudo, diagnóstico e tratamento das doenças alérgicas. As doenças alérgicas são reações do sistema imunológico a substâncias normalmente inofensivas, conhecidas como alérgenos. Estes alérgenos podem incluir poeira, pólen, alimentos, medicamentos, picadas de insetos e outros.
No Hospital São Pietro Prime Day você pode agendar consultas com especialistas em alergologia, que realizarão o acompanhamento completo das suas necessidades.
Confira alguns dos tipos mais comuns de alergias:
A pediatria é a especialidade médica dedicada ao cuidado da saúde de crianças e adolescentes, abrangendo desde o nascimento até a adolescência. Os profissionais atuam para compreender as particularidades do organismo em crescimento e para lidar com uma ampla gama de condições médicas específicas dessa faixa etária.
No Hospital São Pietro Prime Day você pode agendar consultas com especialistas em pediatria, que realizarão o acompanhamento completo dos seus filhos.
A traumatologia é uma especialidade médica que se dedica ao estudo e tratamento das lesões traumáticas que afetam o sistema musculoesquelético, ou seja, ossos, articulações, músculos, tendões, ligamentos e outros tecidos relacionados.
No Hospital São Pietro Prime Day você tem a sua disposição especialistas para tratamentos dessa especialidade.
A especialidade médica Bucomaxilofacial, também conhecida como Cirurgia Bucomaxilofacial, é uma área da medicina que se concentra no diagnóstico, tratamento e manejo de condições que afetam a região da boca, face, cabeça e pescoço.
Traumatismo facial: Lesões resultantes de acidentes, agressões ou traumas esportivos que afetam os ossos, tecidos moles, nervos e vasos sanguíneos da face.
Deformidades craniofaciais congênitas: Condições como fissuras labiopalatinas (fenda labial e/ou palatina), craniossinostoses (fechamento prematuro de suturas cranianas), entre outras, que afetam o desenvolvimento normal da face e do crânio.
Cirurgia ortognática: Correção de anomalias na posição dos ossos da face e maxila, frequentemente realizada para corrigir má oclusão dentária, problemas respiratórios e estéticos.
Cirurgia reconstrutiva facial: Restauração de defeitos resultantes de traumas, tumores, anomalias congênitas ou intervenções cirúrgicas anteriores.
Cirurgia oncológica da cabeça e pescoço: Diagnóstico e tratamento cirúrgico de tumores benignos e malignos que afetam a região bucomaxilofacial.
Além disso, os cirurgiões bucomaxilofaciais frequentemente colaboram com outros profissionais de saúde, como ortodontistas, otorrinolaringologistas, neurocirurgiões, oncologistas e dentistas, para oferecer um tratamento integrado e multidisciplinar aos pacientes.
Os cirurgiões bucomaxilofaciais desempenham um papel crucial no diagnóstico e tratamento de uma variedade de condições complexas que afetam a região da boca, face e estruturas craniofaciais, contribuindo para a saúde e bem-estar geral dos pacientes.
Catarata
Catarata é a opacidade do cristalino, uma lente natural que se localiza atrás da íris, causando uma baixa de visão progressiva. Ela pode ser resultante do processo natural de envelhecimento (catarata senil) ou ter causas como inflamação ocular crônica, trauma ocular ou uso de medicamentos. A catarata pode ocorrer também na forma congênita. O único tratamento disponível para catarata é a cirurgia, que consiste na troca do cristalino opaco por uma lente artificial transparente (Lente intraocular – LIO).
Cirurgia Refrativa
A cirurgia refrativa é um procedimento oftalmológico realizado para corrigir erros refrativos comuns, como miopia, hipermetropia, astigmatismo e presbiopia. O objetivo é reduzir ou eliminar a dependência de óculos ou lentes de contato para melhorar a qualidade da visão. Existem várias técnicas de cirurgia refrativa, sendo as mais comuns a cirurgia LASIK (ceratomileusis assistida por laser in situ) e a cirurgia PRK (ceratectomia fotorrefrativa).
Principais técnicas de cirurgia refrativa:
LASIK (Laser-Assisted In Situ Keratomileusis):
– Procedimento: Durante a cirurgia LASIK, um microcerátomo ou um laser de femtossegundo cria uma fina aba na córnea, que é levantada para expor o tecido corneano subjacente. O laser excimer é então usado para remodelar a córnea, corrigindo a curvatura e, assim, melhorando a refração da luz no olho.
– Recuperação: A recuperação é geralmente rápida, com muitos pacientes relatando melhora na visão dentro de um ou dois dias.
PRK (Ceratectomia Fotorrefrativa):
– Procedimento: Na cirurgia PRK, o epitélio corneano (camada mais externa) é removido antes de aplicar o laser excimer diretamente à córnea exposta para modificar a curvatura. Após a correção, uma lente de contato terapêutica é colocada para proteger o olho durante a cicatrização.
– Recuperação: A recuperação é um pouco mais lenta em comparação com o LASIK, pois o epitélio removido precisa regenerar.
Implante de Lentes Intraoculares (IOL):
– Procedimento: Em alguns casos, especialmente para tratar presbiopia (dificuldade de foco de perto devido ao envelhecimento), pode ser realizada a substituição da lente natural do olho por uma lente intraocular multifocal ou acomodativa.
– Recuperação: A recuperação pode variar, mas muitos pacientes experimentam melhora rápida na visão de perto e de longe.
Córnea
Córnea é a parte anterior transparente e protetora do olho. Para uma boa visão, é imprescindível que a córnea tenha transparência e uma curvatura regular semelhante a uma cúpula transparente.
Entre as principais doenças que podem afetar a córnea estão: as infecções virais (Herpes, adenovírus), bacterianas e fúngicas; as opacidades corneanas causadas por cicatrizes e distrofias; e as alterações da curvatura causadas pelo ceratocone.
Essas doenças podem ser tratadas pelo uso de colírios específicos, adaptação de lentes de contato especiais ou, nos casos mais graves, necessitarem de intervenções cirúrgicas, como tratamentos com laser ou transplante de córnea.
Funções principais:
DOENÇAS DA CÓRNEA:
Ceratocone
O ceratocone é uma doença caracterizada pela deformação progressiva da curvatura da córnea, estrutura transparente que reveste a parte da frente do olho, provocando um afinamento em forma de cone. Essa mudança na forma da córnea pode resultar em visão embaçada, distorção visual e sensibilidade à luz. O ceratocone geralmente afeta ambos os olhos, mas pode progredir de maneira diferente em cada um.
Causa: A causa exata do ceratocone não é completamente compreendida, mas fatores genéticos e ambientais parecem desempenhar um papel. Algumas pesquisas sugerem que a condição pode estar relacionada ao enfraquecimento do tecido corneano, tornando-o mais propenso a deformações.
É importante consultar um oftalmologista se você notar qualquer alteração na aparência ou no conforto dos seus olhos. O diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a prevenir complicações e preservar a saúde ocular.
Estrabismo
O estrabismo é uma condição ocular em que os olhos não estão alinhados corretamente, apontando em direções diferentes. Enquanto um olho pode se concentrar em um objeto específico, o outro pode apontar para dentro, para fora, para cima ou para baixo. Essa falta de alinhamento ocular pode ocorrer devido a problemas nos músculos oculares, nos nervos que controlam esses músculos ou no próprio globo ocular.
Existem diferentes tipos de estrabismo, incluindo:
Causas:
O estrabismo pode ser causado por uma combinação de fatores genéticos e ambientais. Algumas condições médicas, como paralisia cerebral, acidentes vasculares cerebrais, lesões nos olhos ou problemas neuromusculares, também podem contribuir para o desenvolvimento do estrabismo. Além disso, algumas crianças podem nascer com a condição.
Sintomas:
Os sintomas do estrabismo podem incluir visão dupla, fadiga ocular, dores de cabeça, dificuldade de foco e, em crianças, problemas no desenvolvimento da visão tridimensional (visão estereoscópica).
Diagnóstico e tratamento:
O diagnóstico do estrabismo é realizado por um oftalmologista por meio de exames clínicos, incluindo testes de movimentação ocular e avaliação da fixação visual.
O tratamento do estrabismo pode incluir:
O tratamento ideal depende da causa do estrabismo, da idade do paciente e da gravidade da condição. O acompanhamento regular com um oftalmologista é crucial para monitorar o progresso e ajustar o plano de tratamento conforme necessário.
Glaucoma
O glaucoma é uma doença ocular que pode levar à cegueira se não for diagnosticado e tratado O glaucoma é uma condição ocular crônica caracterizada pela degeneração progressiva do nervo óptico, geralmente associada ao aumento da pressão intraocular (PIO). O nervo óptico é responsável por transmitir informações visuais do olho para o cérebro, e sua deterioração pode resultar em perda permanente da visão. O glaucoma é uma das principais causas de cegueira irreversível em todo o mundo.
Principais tipos de Glaucoma:
Fatores de Risco:
Sintomas:
Nos estágios iniciais, o glaucoma geralmente é assintomático, o que destaca a importância dos exames oftalmológicos regulares. À medida que a condição progride, sintomas como perda de visão periférica, halos em torno de luzes, dor de cabeça e visão turva podem ocorrer.
Diagnóstico:
O diagnóstico de glaucoma é realizado por meio de exames oftalmológicos abrangentes, incluindo medida da pressão intraocular, avaliação do nervo óptico, exame de campo visual e análise da espessura da córnea.
Sintomas:
Nos estágios iniciais, o glaucoma geralmente é assintomático, o que destaca a importância dos exames oftalmológicos regulares. À medida que a condição progride, sintomas como perda de visão periférica, halos em torno de luzes, dor de cabeça e visão turva podem ocorrer.
Diagnóstico:
O diagnóstico de glaucoma é realizado por meio de exames oftalmológicos abrangentes, incluindo medida da pressão intraocular, avaliação do nervo óptico, exame de campo visual e análise da espessura da córnea.
Tratamento:
Prevenção:
A prevenção do glaucoma envolve exames oftalmológicos regulares, especialmente para aqueles com fatores de risco. A detecção precoce e o tratamento adequado são fundamentais para retardar ou interromper a progressão da condição e preservar a visão.
Lentes de Contato
As lentes de contato são posicionadas sobre a córnea e, para que alcancem o seu objetivo sem causar riscos para a integridade do olho, precisam ser adaptadas pelo oftalmologista, que escolherá o melhor material e os parâmetros adequados para cada paciente.
No exame oftalmológico, avaliam-se as condições para o uso das lentes de contato. Alguns pacientes têm características que impedem o uso, enquanto outros precisam tratar certas condições que dificultam a adaptação antes de iniciar o teste com as lentes.
Neuro-oftalmologia
A neuro-oftalmologia é uma subespecialidade que se concentra nas interações entre o sistema nervoso e o sistema visual. Ela abrange uma variedade de condições médicas que afetam a visão, muitas das quais têm origem no sistema nervoso central, nervo óptico ou músculos oculares.
A visão é um processo complexo que começa com a captação de luz pelos olhos e a transmissão dessa informação ao cérebro. Qualquer interrupção nesse caminho, seja por lesões, inflamações ou outras condições, pode levar a problemas visuais. A neuro-oftalmologia lida com distúrbios que afetam a parte do sistema visual relacionada ao cérebro e ao sistema nervoso.
Alguns dos distúrbios neuroftalmológicos mais comuns incluem:
O diagnóstico em neuro-oftalmologia frequentemente envolve uma combinação de exames oftalmológicos e neurológicos. A ressonância magnética (RM) e outros exames de imagem são utilizados para avaliar estruturas cerebrais relacionadas à visão. O tratamento varia de acordo com a condição específica, podendo envolver medicação, terapia visual, cirurgia ou outras abordagens dependendo da causa subjacente do distúrbio visual.
Oftalmopediatria
Dentro da oftalmologia existe um ramo voltado especialmente para cuidar da saúde dos olhos dos nossos pequenos: a oftalmopediatria.
Segundo o Conselho Brasileiro de Oftalmologia, cerca de 20% das crianças em idade escolar sofrem com algum problema de visão. A Organização Mundial de Saúde, por sua vez, classifica a miopia como a epidemia do século e aponta o uso de telas como um dos maiores fatores para o desenvolvimento da doença entre os mais jovens. Quando o assunto são os problemas de visão, a criança costuma apresentar alguns sinais de que algo não vai bem. Queixar-se de dor de cabeça após as aulas ou esforço visual, apresentar desinteresse, ou dificuldades, durante a leitura e apertar os olhos na tentativa de enxergar melhor, são os indícios mais comuns.
Aspectos importantes da Oftalmopediatria:
O cuidado oftalmológico pediátrico é crucial para garantir um desenvolvimento visual saudável e para identificar e tratar precocemente quaisquer problemas que possam afetar a visão em longo prazo.
Plástica Ocular
Cirurgia Plástica Ocular, também conhecida como Oculoplástica, é a área da oftalmologia que cuida da região palpebral, periocular e frontal. Essa subespecialidade visa a correção de anormalidades das pálpebras e do sistema lacrimal, sejam elas de natureza funcional ou estética, sempre com a preocupação máxima em proteger e preservar as estruturas oculares, assim como a função visual.
Retina e Vítreo
A retina é um fino tecido intraocular, sensível à luz e fundamental para a visão. É formada por camadas de células e está localizada na parte mais interna do globo ocular.
Os raios luminosos focam na retina, passando através da córnea, pupila e cristalino, e são convertidos em impulsos eletroquímicos, que, através do nervo óptico, vão em direção ao cérebro, onde são decodificados para serem transformados em imagens.
O globo ocular é preenchido com um gel claro chamado vítreo e apresenta pontos de adesão à retina. Pequenos grumos de filamentos ou células dentro do vítreo podem provocar sombras na retina, permitindo a visualização de manchas ou pontos móveis no campo de visão. São as chamadas “moscas volantes”.
A visão de opacidades e luzes (floaters e flashes), ocasionalmente, pode ser normal, entretanto, o aumento súbito e associado à perda da visão é um sinal de alerta, e o oftalmologista deve ser consultado com brevidade, para realizar o exame do fundo do olho (mapeamento de retina).
Geralmente, o vítreo se afasta da retina sem causar problemas. Mas, às vezes, podem ocorrer roturas na retina e consequente predisposição ao descolamento de retina, principalmente na presença de processos inflamatórios no vítreo, trauma ocular e miopia.
Problemas que podem acometer a saúde da retina:
Descolamento de Retina: É o desprendimento da retina da parede ocular e ocorre devido à rotura do tecido retiniano e menos frequentemente na presença de inflamação da retina e da úvea.
O tratamento promove o reposicionamento da retina ao local de origem. Os principais procedimentos são com LASER (fotocoagulação), retinopexia e vitrectomia posterior, isolada ou conjuntamente. Cada procedimento tem indicação específica e cabe ao oftalmologista optar e decidir, junto com o paciente, pelo tratamento mais adequado e possível para cada caso.
Retinopatia Diabética: É a principal causa de cegueira em pacientes entre 20 e 74 anos e é o resultado dos efeitos do diabetes nos vasos sanguíneos da retina, podendo evoluir com áreas de má perfusão da retina e também formação de edema. Existem dois estágios principais da retinopatia diabética: não proliferativo e proliferativo.
Retinopatia diabética não proliferativa: O paciente pode ter a visão normal, mas existe a possibilidade de ocorrer vazamento de líquidos nos vasos danificados. Se qualquer líquido vazado acumular na região central da retina, chamada de mácula, pode ocorrer o edema de mácula, e a visão será afetada.
Retinopatia diabética proliferativa: Ocorre o crescimento de vasos sanguíneos anormais que se estendem pela superfície da retina e podem invadir o gel vítreo. Os vasos proliferativos frequentemente se rompem, causando hemorragia vítrea e também descolamento de retina tracional por proliferação e fibrose, o que pode comprometer significativamente a visão.
Tratamento:
O melhor tratamento é a prevenção. O controle rigoroso dos níveis de açúcar no sangue retarda o desenvolvimento e a progressão da retinopatia diabética.
A retinopatia diabética é uma doença progressiva, portanto exames periódicos de mapeamento de retina devem ser realizados para seu monitoramento.
O oftalmologista pode indicar a realização de exames adicionais, como a angiografia fluoresceínica para observação dos vasos da retina e também a avaliação estrutural da retina com o exame de tomografia de coerência óptica (OCT).
O tratamento da retinopatia diabética inclui o LASER, a terapia com medicação antiangiogênica intravítrea e tratamento cirúrgico com vitrectomia nos casos mais avançados com hemorragia vítrea ou descolamento de retina. Pode haver a necessidade de associação desses tratamentos.
Degeneração Macular Relacionada à Idade:
A DMRI ou Degeneração Macular Relacionada à Idade é uma doença que acomete a área central da retina (Mácula). É uma das principais causas da cegueira legal em pessoas acima de 50 anos.
A maior parte dos pacientes apresenta a forma inicial da doença e tem uma perda visual mínima. Há acúmulo de resíduos do metabolismo com depósitos sob a retina, chamados de drusas.
Muitas pessoas acima dos 60 anos têm algumas drusas, mas permanecem sem sintomas e não evoluem para a perda visual. Porém, em alguns casos, esta situação pode mudar e levar a estágios mais avançados da doença, com consequente redução da visão central.
DMRI seca ou atrófica: A DMRI seca é a forma mais comum da doença, abrangendo de 85% a 90% dos casos. Há acúmulo de drusas na mácula, causando a perda progressiva e atrofia de células da retina.
As alterações visuais são proporcionais às áreas atrofiadas e a perda visual geralmente acontece na área central da visão.
DMRI úmida ou exsudativa:
Apenas 10% a 15% dos casos de DMRI seca evoluem para a forma exsudativa. Na DMRI úmida, pequenos vasos sanguíneos anormais crescem sob a retina comprometida e a sua proliferação leva à formação da chamada membrana neovascular. Esses vasos anormais permitem o vazamento de líquido e/ou sangue e o acúmulo desses fluídos produz a distorção das imagens. Com o passar do tempo é possível perceber a formação de pontos ou manchas escuras no campo visual central. Com a evolução da doença há a formação de tecido fibroso na área afetada pelos vasos, levando à perda irreversível da percepção visual no local afetado.
Prevenção
A prevenção e o tratamento da DMRI nas fases iniciais são favorecidos por uma dieta rica em vegetais de folhas verdes e pobre em gorduras, além do uso de vitaminas e antioxidantes.
Tratamento
Nas fases ativas das membranas destaca-se o uso intravítreo de substâncias antiangiogênicas (anti-VEGFs). Essas substâncias bloqueiam a proliferação dos neovasos. Os anti-VEGFs são injetados dentro do olho por meio de um procedimento cirúrgico sob anestesia local em Centro Cirúrgico. Os Anti-VEGFs liberados pela Anvisa para uso intraocular são o LUCENTIS®️ (Ranibizumabe) e o EYLEA®️ (Aflibercept).
Transplante de córnea
O transplante de córnea, também conhecido como ceratoplastia, é um procedimento cirúrgico no qual uma córnea danificada ou doente é substituída por uma córnea saudável de um doador falecido. A córnea é a camada transparente localizada na parte frontal do olho, sendo crucial para a focalização adequada da luz e, portanto, para uma visão clara.
A necessidade de um transplante de córnea pode surgir de várias condições, como ceratocone (uma deformidade progressiva da córnea), cicatrizes corneanas, infecções, distrofias corneanas hereditárias e outros danos causados por trauma ou doença. A perda de transparência ou integridade estrutural da córnea pode resultar em visão turva e comprometida, muitas vezes requerendo intervenção cirúrgica para restaurar a função visual.
O transplante de córnea tem uma alta taxa de sucesso, e muitos pacientes experimentam uma melhoria significativa na visão após o procedimento. No entanto, como em qualquer cirurgia, existem riscos potenciais, incluindo rejeição do tecido doado e infecção. O acompanhamento cuidadoso e a adesão ao plano de cuidados pós-operatórios são essenciais para otimizar os resultados a longo prazo.
Uveíte
A uveíte é uma doença nos olhos decorrente de uma inflamação da úvea, que é a estrutura intraocular formada pela íris, corpo ciliar e coroide. Essa condição pode ser aguda (de início súbito) ou crônica (persistente ao longo do tempo), e é classificada com base na parte específica da úvea que está inflamada.
Tipos de Uveíte:
Causas:
A uveíte pode ser causada por várias condições, incluindo:
Sintomas:
Tratamento:
O tratamento da uveíte depende da causa subjacente e da parte da úvea afetada. Pode envolver:
É importante diagnosticar e tratar a uveíte precocemente para prevenir complicações, como glaucoma, catarata, edema macular e descolamento de retina. A gestão da uveíte muitas vezes requer uma abordagem colaborativa entre oftalmologistas e outros profissionais de saúde, dependendo da causa subjacente da inflamação. Aqueles que experimentam sintomas de uveíte devem procurar atendimento oftalmológico imediatamente para uma avaliação adequada e um plano de tratamento personalizado.
Visão Subnormal
Considera-se com visão subnormal a pessoa que possui um comprometimento de seu funcionamento visual, mesmo após tratamento e/ou correção de erros refracionais comuns com óculos convencionais.
Muitas funções visuais podem estar comprometidas no indivíduo com visão subnormal, como: campo visual, adaptação à luz e ao escuro e percepção de cores, dependendo do tipo de patologia apresentada, isto é, do tipo de estrutura ocular que apresenta lesão.
O especialista em visão subnormal avalia qual o melhor recurso de magnificação que se adequa à necessidade do paciente. As lupas e recursos telescópicos exigem o treinamento para o seu melhor aproveitamento, o que também é feito pelo especialista.
Uro-oncologia
A uro-oncologia é uma área de concentração da urologia responsável por prevenção, diagnóstico, tratamento e acompanhamento dos tumores urológicos que afetam homens e mulheres, principalmente câncer de próstata, rim, bexiga, adrenal, testículo e pênis.
A prevalência de tumores urológicos varia. Eles podem acometer homens e mulheres, crianças e adultos. O acompanhamento por um profissional dedicado a esta subespecialidade faz com que o paciente tenha um atendimento diferenciado e focado no tratamento e no acompanhamento.
Nos últimos anos, o tratamento dos tumores urológicos passou por uma revolução com a incorporação de novas tecnologias e novos medicamentos com melhores resultados funcionais e de controle a longo prazo.
As equipes de uro-oncologia do Hospital São Pietro Prime Day e Uro & Oftalmo Centers estão prontas para oferecer o melhor tratamento após a avaliação do seu caso. Ou seja, você terá a melhor equipe de urologia em Porto Alegre.
Uroginecologia
Uroginecologia é uma subespecialidade da urologia, na qual o médico se especializa na prevenção, no diagnóstico e no tratamento de problemas relacionados ao útero, reto, intestino, bexiga, enfim, a região do baixo abdômen em mulheres e homens.
Dentre esses problemas, podemos destacar:
O tratamento mais indicado é a fisioterapia uroginecológica, método eficaz e indolor, que pode ser aplicado a homens e mulheres com enfermidades no assoalho pélvico. Indicam-se exercícios para fortalecer os músculos da região, visando evitar ou curar distúrbios do sistema urinário, sexual, reprodutivo e ginecológico.
Algumas das técnicas usadas pelo fisioterapeuta uroginecológico envolvem:
Ao apresentar desconforto na região pélvica, é indicado buscar um uroginecologista ou, em outros casos, o próprio ginecologista ou urologista pode encaminhar ao especialista caso julgue necessário.
Uro-Pediatria
A urologia pediátrica é a subespecialidade da pediatria que cuida do sistema urinário de bebês, crianças e adolescentes, englobando áreas como rins (que também são abordados pela nefrologia pediátrica), ureteres e bexiga.
Nos pacientes do sexo masculino, a urologia pediátrica também trata das gônadas do sistema reprodutor, trabalhando com condições como, por exemplo, a fimose e a criptorquidia, quando o bebê nasce com os testículos para fora da bolsa escrotal, e o escroto agudo, quando o indivíduo sente uma dor profunda e intensa nos testículos, causada por torção.
A urologia pediátrica também pode ser chamada de pediatria urológica. Ambas tratam pacientes dos 0 aos 18 anos de idade.
A urologia pediátrica pode tratar condições como extrofia da bexiga, infecções urinárias, hérnia inguinal, estenose da junção pielo-ureteral, hidrocelehipospádia, hidronefrose, refluxo vesico-ureteral, bexiga neurogênica e obstruções no trato urinário. Qualquer tipo de malformação relacionada ao sistema excretor também é diretamente trabalhado pela urologia pediátrica.
Os casos mais severos de enurese noturna, também chamada de “xixi na camada”, podem ser resolvidos por meio de orientações e informações obtidas junto a um especialista em urologia pediátrica.
É importante que os pais se comuniquem com o médico durante uma consulta de urologia pediátrica, já que pacientes mais novos ainda não conseguem se comunicar direito e informar ao especialista em urologia pediátrica onde dói. Com a parceria entre pais e especialistas, fica mais simples obter um diagnóstico preciso e completo para iniciar o tratamento da criança o mais rápido possível.
Andrologia e Disfunção Erétil
Andrologia é a subespecialidade urológica que lida com a saúde dos homens, particularmente em relação às suas funções reprodutoras e sexuais. O andrologista tem um papel para os homens parecido com o que o ginecologista tem para as mulheres, mas costuma ser confundida com outra especialidade médica: a urologia.
Assim como os andrologistas, os urologistas também podem diagnosticar e tratar condições relacionadas com a próstata e com o sistema reprodutivo masculino, mas também cuidam de problemas do sistema urinário tanto de homens quanto de mulheres.
Muitos homens ainda têm resistência a ir ao médico, ainda mais quando o assunto é a sua sexualidade. Mas é importante saber que vários desses problemas são bastante comuns e podem ser abordados sem hesitação.
Você pode procurar um andrologista de forma preventiva ou para ajudar com uma variedade de situações, incluindo:
Próstata
As Patologias da próstata hoje são um desafio para o urologista. Temos aliado ao tratamento várias tecnologias novas e métodos de tratamento da HPB, além de outras doenças que acometem a próstata.
Possuímos equipe especializada que permite a discussão e a abordagem com a melhor tecnologia disponível para cada caso, entre elas:
Na avaliação com os nossos urologistas você receberá as orientações e conhecerá a melhor estratégia para seu tratamento.
Cada vez mais a prevenção e o acompanhamento médico desde a infância propiciam prevenção e um maior cuidado com a saúde.
Litíase (pedra nos rins)
A litíase, também conhecida como cálculo, refere-se à formação de depósitos sólidos, chamados cálculos ou pedras, em diferentes partes do sistema urinário. Esses cálculos podem se desenvolver nos rins, ureteres, bexiga ou uretra e são compostos por substâncias como cálcio, oxalato, ácido úrico, fosfato e outras.
Tipos comuns de Litíase:
Causas:
Sintomas:
Os sintomas da litíase variam dependendo da localização e do tamanho dos cálculos, mas podem incluir:
Diagnóstico e Tratamento:
Prevenção:
A prevenção da litíase muitas vezes envolve mudanças no estilo de vida, incluindo hábitos alimentares e a promoção de uma hidratação adequada. Se uma pessoa suspeitar de cálculos renais ou tiver sintomas relacionados, é importante procurar atendimento médico para avaliação e tratamento adequados.
Tipos comuns de alergias
Rinite alérgica: também conhecida como febre do feno, é uma inflamação das membranas mucosas do nariz causada pela exposição a alérgenos como pólen, ácaros, pelos de animais e fungos.
Asma alérgica: caracteriza-se pela inflamação das vias respiratórias em resposta a alérgenos inalados, como pólen, ácaros, pelos de animais e esporos de fungos. Isso pode resultar em dificuldades respiratórias, chiado no peito e tosse.
Alergias alimentares: podem envolver uma variedade de alimentos, como leite, ovos, amendoim, trigo, peixe e frutos do mar. As reações podem variar de leves a graves, e os sintomas incluem urticária, inchaço, cólicas abdominais, vômitos e, em casos graves, anafilaxia.
Dermatite de Contato Alérgica: ocorre quando a pele entra em contato com substâncias alergênicas, como níquel, látex, certos produtos químicos ou plantas como a hera venenosa. Os sintomas incluem vermelhidão, coceira, inchaço e, às vezes, formação de bolhas.
Urticária: é uma reação cutânea caracterizada por manchas vermelhas elevadas e coceira. Pode ser desencadeada por alérgenos, alimentos, medicamentos, picadas de insetos ou estresse.
Alergia a medicamentos: algumas pessoas desenvolvem reações alérgicas a medicamentos, como antibióticos, analgésicos ou anti-inflamatórios. Os sintomas variam e podem incluir erupções cutâneas, coceira, inchaço e, em casos graves, anafilaxia.
Alergia a picadas de insetos: reações alérgicas a picadas de insetos, como abelhas, vespas, formigas e mosquitos, podem causar inchaço, vermelhidão, coceira e, em casos graves, anafilaxia.
Alergia a ácaros: os ácaros são pequenos organismos que vivem em poeira doméstica e são uma causa comum de alergias respiratórias. Os sintomas incluem espirros, coriza, coceira nos olhos e falta de ar.
Alergia a fungos: o mofo e os esporos de fungos podem desencadear alergias respiratórias. As reações podem variar de sintomas leves a asma grave em algumas pessoas.
Alergia ao látex: Algumas pessoas são alérgicas ao látex encontrado em luvas, balões e produtos médicos. Os sintomas incluem erupções cutâneas, coceira, inchaço e, em casos graves, dificuldades respiratórias.
É importante notar que a gravidade das reações alérgicas varia de pessoa para pessoa, e em casos de alergias graves, como anafilaxia, a busca por atendimento médico urgente é crucial. O diagnóstico e o tratamento das alergias geralmente envolvem a colaboração entre alergologistas e outros profissionais de saúde.
Coluna
A traumatologia da coluna vertebral lida com uma variedade de problemas relacionados a lesões e traumas que afetam essa região crítica do corpo. Esses problemas podem ser causados por acidentes, quedas, lesões esportivas ou condições degenerativas. Alguns dos problemas comuns na coluna tratados na traumatologia incluem:
Fraturas vertebrais: traumas que resultam na quebra de vértebras. Podem ser causadas por quedas, acidentes automobilísticos, esportes ou lesões graves.
Lesões medulares: danos à medula espinhal devido a traumas na coluna vertebral. Essas lesões podem resultar em perda de sensação, paralisia ou outros déficits neurológicos, dependendo da gravidade.
Hérnias de disco: deslocamento ou ruptura do disco intervertebral, que pode comprimir nervos e causar dor. Traumas podem desempenhar um papel no desenvolvimento de hérnias de disco.
Lesões em ligamentos e tendões da coluna: lesões nos ligamentos que conectam as vértebras e nos tendões que suportam a coluna vertebral. Isso pode ocorrer devido a traumas ou tensões repetitivas.
Luxações e subluxações vertebrais: deslocamento total ou parcial de uma ou mais vértebras, que pode afetar a estabilidade da coluna.
Fraturas por compressão: Fraturas nas vértebras causadas por compressão, frequentemente associadas à osteoporose.
Estenose espinhal traumática: estreitamento do canal espinhal devido a lesões traumáticas, resultando em compressão da medula espinhal.
Síndrome da cauda equina: condição rara, mas séria, que ocorre quando as raízes nervosas na extremidade inferior da medula espinhal são comprimidas, geralmente por um disco herniado ou trauma.
Fraturas facetárias: lesões nas articulações facetárias entre as vértebras, muitas vezes causadas por trauma.
Lesões por trauma penetrante: traumas causados por ferimentos por arma de fogo ou faca que afetam a coluna vertebral.
Fraturas Sacrais e Coccígeas: lesões nas áreas inferiores da coluna vertebral.
Escoliose Traumática: curvatura anormal da coluna vertebral devido a lesões traumáticas.
O tratamento na traumatologia da coluna pode variar desde opções não cirúrgicas, como imobilização, fisioterapia e medicamentos para controle da dor, até procedimentos cirúrgicos complexos, como a fusão espinhal, para estabilizar a coluna. A abordagem terapêutica dependerá da natureza da lesão, sua gravidade e das necessidades específicas do paciente.
Joelhos
A traumatologia do joelho trata de uma variedade de problemas relacionados a lesões e traumas nessa articulação complexa do corpo. Esses problemas podem resultar de atividades esportivas, acidentes, desgaste crônico ou condições degenerativas. Alguns dos problemas comuns nos joelhos tratados na traumatologia incluem:
Lesões de menisco: lesões no menisco, que são cartilagens em forma de C localizadas no joelho. Podem ser causadas por torções, rotações bruscas ou impactos diretos.
Lesões ligamentares: lesões nos ligamentos do joelho, como o Ligamento Cruzado Anterior (LCA) e o Ligamento Cruzado Posterior (LCP). Estas lesões frequentemente ocorrem durante atividades esportivas que envolvem mudanças rápidas de direção.
Rupturas de ligamentos colaterais: lesões nos ligamentos colaterais medial (LCM) e lateral (LCL) do joelho, que geralmente resultam de forças laterais na articulação.
Luxações do joelho: deslocamento completo ou parcial dos ossos que formam a articulação do joelho, frequentemente resultante de traumas significativos.
Fraturas Patelo-Femorais: fraturas que afetam a rótula (patela) ou a extremidade distal do fêmur.
Condromalácia Patelar: Amolecimento e desgaste da cartilagem na parte posterior da patela, frequentemente associada ao atrito anormal entre a patela e o fêmur.
Síndrome da Banda Iliotibial: irritação da banda iliotibial, um tecido que se estende da anca ao joelho, muitas vezes causando dor lateral no joelho.
Lesões da Cartilagem Articular: danos à cartilagem que reveste as superfícies articulares do joelho, podendo ocorrer devido a lesões traumáticas ou degeneração progressiva.
Cisto de Baker: acúmulo de fluido na parte de trás do joelho, muitas vezes associado a condições subjacentes, como osteoartrite ou inflamação.
Fraturas de Tíbia e Fíbula: fraturas dos ossos da perna que podem afetar a articulação do joelho.
Bursite: inflamação das bolsas sinoviais no joelho, frequentemente causada por trauma repetitivo ou infecção.
Artrose do Joelho: degeneração progressiva da cartilagem articular, comum em pessoas mais velhas, mas também pode ser acelerada por lesões ou desgaste excessivo.
Lesões dos Músculos e Tendões: distensões, rupturas ou inflamações nos músculos e tendões que cercam o joelho, como a tendinite patelar.
O tratamento dessas lesões pode variar desde abordagens conservadoras, como fisioterapia, medicação para controle da dor e reabilitação, até procedimentos cirúrgicos, como reparo de ligamentos, reconstrução de cartilagem ou cirurgia artroscópica. A escolha do tratamento dependerá da natureza da lesão, da gravidade dos sintomas e das necessidades específicas do paciente.
Mãos, punhos e cotovelos
A traumatologia das mãos, punhos e cotovelos lida com uma variedade de problemas relacionados a lesões e traumas nessas regiões. Essas áreas são essenciais para a funcionalidade diária, e as lesões podem resultar de acidentes, quedas, atividades esportivas ou condições degenerativas. Alguns dos problemas comuns nessas regiões tratados na traumatologia incluem:
Fraturas e luxações: fraturas e luxações nos ossos das mãos, punhos e cotovelos podem ocorrer devido a quedas, acidentes ou impactos diretos.
Lesões de Tendões: distensões, rupturas ou inflamações nos tendões, como a tenossinovite de De Quervain no polegar ou a epicondilite lateral (cotovelo de tenista) e epicondilite medial (cotovelo de golfista).
Lesões de Nervos Periféricos: lesões nos nervos que percorrem as mãos, punhos e cotovelos, como a síndrome do túnel do carpo.
Lesões dos Ligamentos: lesões nos ligamentos que fornecem suporte e estabilidade às articulações, como a lesão do ligamento colateral ulnar (LCU) no cotovelo.
Fraturas de Punho: fraturas nos ossos do punho, como os ossos do carpo, frequentemente resultantes de quedas sobre a mão estendida.
Síndrome do Túnel do Carpo: compressão do nervo mediano no punho, causando sintomas como dormência, formigamento e fraqueza nas mãos.
Contraturas de Dupuytren: espessamento e encurtamento anormal do tecido sob a pele da palma da mão, resultando em dedos flexionados.
Tendinite: inflamação dos tendões devido a atividades repetitivas, como digitação excessiva ou movimentos repetitivos.
Artrite nas Mãos e Punhos: inflamação das articulações, comum em condições como osteoartrite e artrite reumatoide.
Luxações do Cotovelo: deslocamento dos ossos do cotovelo devido a trauma ou lesão.
Cistos Sinoviais: pequenos cistos cheios de líquido que podem se formar ao redor das articulações, como nos punhos.
Fraturas de Cotovelo: fraturas dos ossos que compõem o cotovelo, muitas vezes resultantes de quedas ou lesões traumáticas.
Lesões nos Nervos Ulnares e Radiais: lesões nos nervos ulnares e radiais que percorrem os braços e as mãos, podendo resultar em sintomas como dormência e fraqueza.
Tenossinovite Estenosante (Gatilho): Inflamação dos tendões da mão que pode levar a dificuldades no movimento dos dedos.
O tratamento para essas lesões pode envolver desde opções não cirúrgicas, como imobilização, fisioterapia e medicação para controle da dor, até procedimentos cirúrgicos, como reparo de ligamentos, liberação de nervos ou fixação de fraturas. A escolha do tratamento dependerá da natureza da lesão, da gravidade dos sintomas e das necessidades específicas do paciente.
Ombro
A traumatologia do ombro trata de uma variedade de problemas relacionados a lesões e traumas nessa articulação complexa. O ombro é uma das articulações mais móveis do corpo, e as lesões podem resultar de atividades esportivas, acidentes, desgaste crônico ou condições degenerativas. Alguns dos problemas comuns no ombro tratados na traumatologia incluem:
Luxações do Ombro: deslocamento completo ou parcial dos ossos que formam a articulação do ombro, frequentemente resultante de traumas significativos.
Lesões do Manguito Rotador: lesões nos músculos e tendões que compõem o manguito rotador, muitas vezes causadas por movimentos repetitivos, quedas ou impactos diretos.
Tendinite do Manguito Rotador: inflamação dos tendões do manguito rotador devido a atividades repetitivas ou desgaste crônico.
Bursite Subacromial: inflamação da bursa (uma bolsa de líquido) localizada entre o acrômio e o manguito rotador, resultando em dor e limitação de movimento.
Lesões Labrais: danos ao lábio glenoidal, uma cartilagem que reveste a borda da cavidade glenoidal do ombro, muitas vezes causados por luxações ou movimentos abruptos.
Instabilidade do Ombro: condição em que a articulação do ombro é propensa a deslocamentos recorrentes devido a lesões nos ligamentos ou estruturas de suporte.
Fraturas da Clavícula e Úmero: fraturas nos ossos da clavícula e úmero que compõem a articulação do ombro, frequentemente causadas por quedas ou traumas.
Síndrome do Impacto: condição em que os tendões do manguito rotador ficam pinçados entre o osso do braço (úmero) e o acrômio, causando dor e inflamação.
Artrite do Ombro: inflamação das articulações do ombro, muitas vezes associada a condições como osteoartrite ou artrite reumatoide.
Capsulite Adesiva (Ombro Congelado): condição em que a cápsula que envolve a articulação do ombro fica inflamada e enrijecida, levando a uma diminuição significativa da amplitude de movimento.
Fraturas de Glenoide: fraturas na cavidade glenoidal do ombro, muitas vezes associadas a traumas significativos.
Lesões nos Nervos do Ombro: lesões nos nervos que percorrem a região do ombro, como o nervo supraescapular e axilar.
Cistos Labrais: cistos cheios de líquido que podem se formar devido a lesões ou degeneração na articulação do ombro.
O tratamento para essas lesões pode variar desde opções não cirúrgicas, como fisioterapia, medicação para controle da dor e reabilitação, até procedimentos cirúrgicos, como reparo de tendões, reconstrução ligamentar ou cirurgia artroscópica. A escolha do tratamento dependerá da natureza da lesão, da gravidade dos sintomas e das necessidades específicas do paciente.
Ortopedia pediátrica
A ortopedia pediátrica é uma subespecialidade da ortopedia que se concentra nas questões ortopédicas específicas que afetam crianças em crescimento. Essa área trata uma variedade de problemas relacionados ao desenvolvimento e ao sistema musculoesquelético em crianças. Alguns dos problemas tratados na ortopedia pediátrica, muitas vezes em colaboração com a traumatologia, incluem:
Pé Torto Congênito (Pé Torto Equinovaro): uma condição em que o pé do bebê é torcido para dentro e para baixo ao nascer. O tratamento pode envolver manipulação, gessos e, em alguns casos, cirurgia.
Displasia do Desenvolvimento do Quadril (DDQ): uma condição em que a articulação do quadril não se desenvolve adequadamente. O tratamento pode envolver dispositivos ortopédicos especiais ou, em casos mais graves, cirurgia.
Escoliose Infantil: curvatura anormal da coluna vertebral em crianças. O tratamento pode incluir observação, coletes ortopédicos ou, em casos graves, cirurgia corretiva.
Pseudoartrose Congênita da Tíbia: uma condição em que uma fratura na tíbia não se cura adequadamente. O tratamento pode exigir cirurgia para estabilizar a fratura.
Dedos em Martelo ou em Garra Congênitos: deformidades nas articulações dos dedos que podem ser corrigidas com tratamentos conservadores ou cirúrgicos.
Síndrome de Down e Questões Ortopédicas Associadas: Crianças com Síndrome de Down podem apresentar desafios ortopédicos, como instabilidade atlantoaxial (instabilidade na articulação entre o atlas e o áxis) e hipotonia muscular.
Defeitos Congênitos nos Membros: anomalias estruturais nos membros superiores e inferiores que podem exigir intervenção cirúrgica para correção.
Lesões e Fraturas em Crianças: fraturas e lesões ortopédicas causadas por atividades esportivas, quedas ou acidentes. A abordagem de tratamento leva em consideração o estágio de crescimento da criança.
Infecções Ósseas e Articulares: infecções que afetam os ossos (osteomielite) ou as articulações (artrite séptica), requerendo tratamento antibiótico e, em alguns casos, procedimentos cirúrgicos.
Tumores Ósseos Pediátricos: tumores benignos ou malignos que afetam os ossos em crianças, muitas vezes exigindo uma abordagem multidisciplinar envolvendo cirurgiões ortopédicos, oncologistas e radiologistas.
Paralisia Cerebral e Distúrbios Neuromusculares: crianças com paralisia cerebral ou distúrbios neuromusculares podem apresentar problemas ortopédicos, como contraturas musculares e deformidades esqueléticas.
Lesões da Cartilagem de Crescimento: lesões que afetam as placas de crescimento dos ossos em crianças, podendo interferir no crescimento normal.
O tratamento na ortopedia pediátrica é frequentemente mais conservador, visando preservar o crescimento normal e minimizar a intervenção cirúrgica sempre que possível. No entanto, em alguns casos, a cirurgia pode ser necessária para corrigir deformidades ou restaurar a função.
Pés e tornozelos
A traumatologia dos pés e tornozelos aborda uma variedade de problemas relacionados a lesões e traumas nessa área do corpo, que desempenha um papel fundamental na mobilidade e suporte do peso. Esses problemas podem resultar de atividades esportivas, acidentes, desgaste crônico ou condições degenerativas. Alguns dos problemas tratados na traumatologia dos pés e tornozelos incluem:
Fraturas e Luxações: fraturas nos ossos dos pés e tornozelos, muitas vezes causadas por quedas, torções ou impactos diretos. Luxações também podem ocorrer, envolvendo o deslocamento das articulações.
Entorses de Tornozelo: lesões nos ligamentos do tornozelo devido a movimentos bruscos, torções ou entorses. O ligamento lateral do tornozelo é frequentemente afetado.
Fascite Plantar: inflamação da fáscia plantar, uma faixa de tecido conectivo na sola do pé. Pode causar dor no calcanhar, especialmente durante os primeiros passos após o repouso.
Tendinite Aquileia: inflamação do tendão de Aquiles, que conecta os músculos da panturrilha ao osso do calcanhar. Pode resultar de sobrecarga ou lesão.
Esporão de Calcâneo: formação de osso adicional no calcanhar, muitas vezes associada à fascite plantar. Pode causar dor no calcanhar.
Fraturas por Estresse: fraturas microscópicas que resultam de estresse repetitivo no osso, comuns em atletas.
Metatarsalgia: dor e inflamação na região dos metatarsos, frequentemente causadas por pressão excessiva ou desalinhamento dos ossos do pé.
Neuroma de Morton: um crescimento de tecido nervoso entre os ossos dos dedos, geralmente entre o terceiro e o quarto dedos. Pode causar dor e sensação de formigamento.
Deformidades dos Dedos: dedos em martelo, garra ou joanete, resultando em deformidades nas articulações dos dedos dos pés.
Lesões nos Ligamentos do Pé: lesões nos ligamentos que conectam os ossos do pé, podendo ocorrer devido a entorses ou trauma direto.
Fraturas do Tarso: fraturas nos ossos do tarso, a parte posterior do pé, muitas vezes associadas a lesões de alto impacto.
Lesões nos Nervos: compressões ou lesões nos nervos do pé, como o nervo tibial posterior ou o nervo fibular superficial.
Artrite nos Pés e Tornozelos: inflamação das articulações, comum em condições como osteoartrite ou artrite reumatoide.
Lesões dos Músculos e Tendões do Pé: distensões, rupturas ou inflamações nos músculos e tendões que suportam o pé e o tornozelo.
O tratamento para essas lesões pode variar desde opções não cirúrgicas, como imobilização, fisioterapia e medicação para controle da dor, até procedimentos cirúrgicos, como fixação de fraturas, reconstrução ligamentar ou correção de deformidades. A escolha do tratamento dependerá da natureza da lesão, da gravidade dos sintomas e das necessidades específicas do paciente. A colaboração com fisioterapeutas e outros profissionais de saúde pode ser crucial para otimizar a recuperação e a função do pé e tornozelo.
Quadril
A traumatologia do quadril aborda uma variedade de problemas relacionados a lesões e traumas na articulação do quadril, que desempenha um papel crucial na mobilidade, suporte de peso e estabilidade do corpo. Esses problemas podem resultar de atividades esportivas, acidentes, desgaste crônico ou condições degenerativas. Alguns dos problemas tratados na traumatologia do quadril incluem:
Fraturas do Colo do Fêmur: fraturas no osso da coxa (fêmur) perto da articulação do quadril, frequentemente associadas a quedas em idosos.
Luxação do Quadril: deslocamento da cabeça do fêmur para fora da cavidade do acetábulo, geralmente causado por traumas significativos.
Fraturas do Acetábulo: fraturas na cavidade do acetábulo, a parte do osso da bacia que se articula com a cabeça do fêmur.
Lesões Labrais do Quadril: danos à cartilagem que reveste a borda do acetábulo, muitas vezes causados por impactos repetidos ou traumas.
Trocanterite: inflamação dos músculos e tendões ao redor do grande trocanter, a proeminência óssea na lateral do fêmur.
Bursite Trocantérica: inflamação da bursa, uma pequena bolsa de líquido, sobre o grande trocanter.
Artrite do Quadril: inflamação das articulações do quadril, comum em condições como osteoartrite ou artrite reumatoide.
Impacto Femoroacetabular (IFA): condição em que há um contato anormal entre a cabeça do fêmur e o acetábulo durante certos movimentos, podendo levar a lesões labrais e degeneração articular.
Síndrome do Piriforme: irritação do nervo ciático devido à compressão pelo músculo piriforme, localizado na região do quadril.
Lesões dos Ligamentos do Quadril: lesões nos ligamentos que fornecem suporte à articulação do quadril, como o ligamento redondo e o ligamento iliofemoral.
Necrose Avascular do Quadril: morte do tecido ósseo devido à falta de suprimento sanguíneo adequado, muitas vezes observada em pessoas mais jovens.
Lesões dos Músculos e Tendões do Quadril: distensões, rupturas ou inflamações nos músculos e tendões que envolvem a região do quadril.
Síndrome do Túnel do Quadril: compressão de nervos na região do quadril, causando dor e desconforto.
Lesões Nervosas: lesões nos nervos que percorrem a área do quadril, como o nervo ciático.
Tumores Ósseos: tumores benignos ou malignos que afetam os ossos do quadril.
O tratamento para essas lesões pode variar desde opções não cirúrgicas, como fisioterapia, medicação para controle da dor e reabilitação, até procedimentos cirúrgicos, como fixação de fraturas, artroscopia, ou substituição total do quadril em casos de osteoartrite avançada. A escolha do tratamento dependerá da natureza da lesão, da gravidade dos sintomas e das necessidades específicas do paciente. A colaboração com fisioterapeutas, reumatologistas e outros profissionais de saúde pode ser fundamental para otimizar a recuperação e a função do quadril.
Vascular
Aterosclerose: acúmulo de placas de gordura e outros materiais nas paredes das artérias, levando à obstrução do fluxo sanguíneo. Pode afetar várias partes do corpo, incluindo o coração, o cérebro e as extremidades.
Doença Arterial Periférica (DAP): estreitamento das artérias que fornecem sangue às extremidades, principalmente nas pernas. Isso pode causar claudicação intermitente, dor nas pernas durante a caminhada, e aumentar o risco de complicações como úlceras e gangrena.
Varizes e Insuficiência Venosa Crônica: varizes são veias dilatadas e tortuosas, enquanto a insuficiência venosa crônica resulta em mau funcionamento das válvulas venosas, causando inchaço nas pernas, sensação de peso e úlceras venosas.
Trombose Venosa Profunda (TVP): formação de coágulos sanguíneos nas veias profundas, geralmente nas pernas. A TVP pode ser assintomática ou causar inchaço, dor e, em casos graves, levar a uma embolia pulmonar.
Aneurismas: dilatações anormais e enfraquecimento das paredes das artérias. Podem ocorrer em diferentes locais do corpo, como aorta abdominal, e representam um risco significativo se houver ruptura.
Fístulas Arteriovenosas: conexões anormais entre artérias e veias, o que pode levar a um aumento no fluxo sanguíneo e causar sintomas como inchaço, dor e pulsos anormais.
Estenose Carotídea: estreitamento das artérias carótidas no pescoço, aumentando o risco de acidente vascular cerebral devido à redução do fluxo sanguíneo para o cérebro.
Doenças Linfáticas: incluem condições que afetam o sistema linfático, como linfedema, que é um acúmulo anormal de fluido que leva a inchaço, geralmente em braços ou pernas.
Complicações Diabéticas: pacientes com diabetes podem desenvolver problemas circulatórios, como aterosclerose e úlceras nos membros inferiores, devido à redução do fluxo sanguíneo.
Síndrome do Desfiladeiro Torácico: uma condição em que os nervos ou vasos sanguíneos na região do pescoço são comprimidos, levando a sintomas como dor no ombro e braço, além de fraqueza.
Doença de Raynaud: condição em que os vasos sanguíneos nas extremidades, geralmente dedos das mãos e dos pés, reagem excessivamente ao frio ou ao estresse, causando espasmos e redução do fluxo sanguíneo.
Esses são apenas alguns exemplos, e a especialidade vascular lida com uma ampla variedade de condições relacionadas ao sistema circulatório. O diagnóstico preciso e o tratamento adequado dessas doenças são fundamentais para prevenir complicações graves e melhorar a qualidade de vida dos pacientes.